domingo, 7 de fevereiro de 2010

TEXTOS PSICOGRAFADOS

Foto: Corrente - Hélio

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Quem é órfão - o que se foi sem filho ou aquele que restou sem Pai?

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"A luz desta casa é tão forte que pode ser vista a longa distância"...

- De um protetor à mesa –

São Paulo 22/9/97

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Não é teu corpo teu escudo, mas teu corpo imaterial,

Tua defesa é tua fronte e o que ostentas dentro dela,

Tua alma, teu coração. Teu interior é tua proteção...

São Paulo 22/9/97

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SEM TÍTULO 1

Quando é a treva, é o silêncio o teu imperador inconsulto.

Não há plano, não há espaço, não há lado, direção, caminho.

Na treva pouca diferença faz tua escolha atrasada.

Agora não precisas mais escolher - pode ser o Bem, pode ser o Mal,

Não há comunicação.

O silêncio impera sobre a escuridão da treva.

Não há escolha que console ou opção que custe menos.

Os planos são inexplorados pela tua consciência.

Tu não sabes como se manter na treva.

Aqui é o nunca mais,

Primeiro infinito sem fim para os que chegam,

Morada final dos viajantes que partem...

Primeiro e último plano de geometria imponderável.

São Paulo 22/9/97

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A CASA DE MEU PAI

Na casa de meu Pai moram mais pássaros.

Em suas árvores há esquilos

E borboletas em suas flores...

Há muitas maravilhas na casa de meu Pai

Florais, perfumes, cheiros de casa de Pai...

Só sentem as supremas essências da casa de meu Pai os bem-vindos

Os esperados, todos os filhos legítimos de meu Pai

Onde fica a casa de meu Pai não importa

Pode estar em qualquer lugar por ser casa, moradia e templo onde vive o Pai

Pode estar naquela rua, naquela cidade ou dentro de seu coração

Na casa de meu Pai habitam os que podem sentir-lhe o cheiro,

A graça e a força que emanam da fronte da cabeça lúcida de meu Pai.

Que te chama,

Que te benze,

Que por ti Ele tudo faz

Faz-se Pai para seus filhos. Juiz para seus condenados. Mestre para os ignorantes.

Na casa de meu Pai há muitas surpresas

Todas elas concebidas no seu apuro moral

Na sua bondade infinita

Na humildade dos homens, da caridade de Deus

Não se expresse, não relute

Se entras sem bater à porta

Se acomode onde quiseres

Eras esperado na casa

Neste reino de bondade

Nesta festa do divino e espiritual servidor

Fique, permaneça se tiveres alegria

Cure-se se tiveres doença

Afague teu irmão perdido

Saia se não for teu tempo.

Cada dia mais carentes chegam à casa de meu Pai

Chegam cegos, chegam surdos, chegam todos os mortais

E chegam como é de respeito todos os pobres imortais

A luz da casa de meu Pai é a mesma luz que se irradia do fundo de seu coração

Faça dela a morada, a morada de seu espírito

Na casa de meu Pai há muitas moradas,

As mesmas de seu coração.

Peça a benção tão divina e escute esta oração.

Graças a Deus!

Martinho Francisco ou Martim Francisco?

5 de Outubro de 2.009

Lar Espírita Maria de Nazareth – Araquari - SC

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SEM TÍTULO 2

Na odisseia do Senhor há Paz, há Amor e Perseverança.

A odisseia do Senhor é a Pátria de Deus Pai.

As graças de Deus serão bênçãos a se espalhar sobre a Terra.

Esperemos que cada dia mais, mais e melhor se apresente quem da casa faça o Bem.

Que espere no átrio o momento de sua redenção.

Sua gloria virá aos poucos, como os lírios que crescem nos campos do Senhor.

O que há na espécie humana que enaltece o homem, o Senhor reconhece, enobrece e realiza.

Eu estou aprendendo aos poucos. Aprendo aos poucos a reconhecer minhas faculdades. Que faculdades são essas não reconheço. Aprendo apenas. Aprendo.

12 de Outubro de 2.009

Lar Espírita Maria de Nazaré – Araquari – SC

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SEM TÍTULO 3

Vitor não sabe, mas me espera nesse Dia da Criança. Seu presente está para ser dado com muito amor neste fim de dia. Não vai passar despercebido esse seu dia que devia ser de todos nós, pela humildade e pureza que significa. Esse dia é comemorado como o dia da dádiva eterna de Nosso Senhor Jesus Cristo. Que permaneça para o todo e o sempre.

Que assim seja! Graça a Deus!

12 de Outubro de 2.009

Lar Espírita Maria de Nazareth – Araquari – SC

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SEM TÍTULO 4

Antes da sessão: Texto com dúvida sobre a interferência do médium

Desequilibra. Por causa do joelho. Depois da operação não ficou mais normal. Tentou de todas as formas e exercícios ficar melhor, não bambear quando trocasse as pernas estando em pé. Não adiantou. Desequilibrava.

O tempo passou e com ele aprendeu que não foi só o joelho que o fazia desequilibrar.

Perdia a cabeça, Fazia besteiras. Colecionava bobagens. E o joelho não tinha nada a ver com isso. Era de seu interior desregrado, confuso, desequilibrado. Recusava que podia fazer coisas. Teimava, fazia e saia besteira. Uma vez ouviu vozes que o impeliram a saltar de um prédio. Nem as vozes sem origem lhe davam bons conselhos. Parecia ser de própria cabeça. Não distinguia de quem eram as vozes. Muito provavelmente eram suas. Não se sabe se pulou ou não. Mas depois dessa história ficou pior. Desequilibrava das pernas, falhava o joelho. Desequilibrava a cabeça, faltava-lhe o bom senso e o juízo.

Naquela noite não foi diferente. Depois do por do sol se recolhia ao seu quarto.

Postou-se na janela, ouviu os últimos pássaros darem seu canto de despedida, olhou as árvores já sob a penumbra, viu a extensão do terreno que parecia sem fim. Rezou o Pai Nosso. Foi sua única ação razoável dos últimos 20 anos.

Sabia se resignar e assim o fez. Baixou a cabeça em ato de prece. Pediu licença aos irmãos que ali se encontravam para que pudesse se revelar como naturalmente era e como era desequilibrado. Esta descoberta de sua própria miséria tinha um peso e um custo incalculável para si. Preço que ele não conhecia e não queria pagar. E tinha cheiro de enxofre que abismava todo ambiente. Sofregava. (?)

Definitivamente encerrou aquilo que fazia. Por medo, avareza ou sofreguidão encerrou. Colocou fim àquela colocação desmedida que fazia a si mesmo e a todos os presentes ao auditório. Não encerrou a toa, sem motivo, desarrazoadamente. Encerrou. Ponteou o fim. Estabeleceu o nada mais. Ponto final. Finalizou e partiu para o nunca mais!

19 de Outubro de 2.009

Lar Espírita Maria de Nazareth – Araquari – SC

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SEM TÍTULO 5

Irremediavelmente estabeleceu que o ali expresso não mais tinha qualquer relação com a realidade ou a espiritualidade. Era só a monotonia da espera e da irrelevância de qualquer momento, mas em especial com a hora presente em que todos estamos envolvidos com nossas promessas e juras de dedicação eterna.

O tempo hoje passou sem que eu percebesse.

19 de Outubro de 2.009

Lar Espírita Maria de Nazareth – Araquari – SC

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SEM TÍTULO 6

Deliberadamente não sabia a razão daquela tormenta momentânea. Podia vir de dentro ou de fora de si próprio. Era o momento, aquele, de investigar sua origem e a razão de sua existência.

Não sabia. E continuaria a não saber. Por força ou glória de não saber, pelo esforço que fizera em descobrir, independentemente de sua vontade. E essa era sua supressão de força. Era ela que o fazia extinguir-se de todos os demais presentes naquele local. Por que seria isso? O que despertava em si que o permitia entrar mais adentro do fato e saber sua origem e razão de ali se encontrar. De forma natural não sabia. Precisava estar desdobrado para ter força investigativa que lhe revelava os fatos procurados. Porque assim se sentia – e era de fato – como eles e sentia-se mais a vontade para perceber-lhes espiritualmente. Mas o que afinal descobrira? O que foi pouco importa. Não se revela, é (i) moralmente desnecessário. Não é preciso saber. É sua viagem na busca disso ou daquilo que tem o valor para seu espírito. A jornada vale muito mais que o destino. E assim, ele aprendia como passar as diversas passagens pedidas. Com Paz, com Amor, com Intensidade e Fé.

Victor

26 de Outubro de 2.009

Lar Espírita Maria de Nazareth – Araquari - SC

Será parte do texto acima?...

Determinadamente evoluiu para um espaço inaudito, inesperado e devoluto. Não sabia, mas era assim que era. O seu jeito era incomparável. Único. Particular.

Dimas Gonçalves

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SEM TÍTULO 7

Seja bem-vindo amigo. Aqui é seu lugar. Vim trazido por você. Porque em você eu creio. E desejo sua felicidade. Fique em Paz e que assim seja.

26 de Outubro de 2.009

Lar Espírita Maria de Nazareth – Araquari – SC

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SEM TÍTULO 8

Não há distinção psicológica entre o ser vivente e o ser volátil de ar de nossos legados que tratamos aqui neste momento.

Mortal dos seres se estuda e se abate sobre a gênese das gêneses e alumbrados se norteiam por outros parâmetros, esquálidos, oníricos, voláteis.

9/Novembro/09

Lar Espírita Maria de Nazareth – Araquari – SC

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SEM TÍTULO 9

Desalugou sua própria casa e apossou-se em casa de outrem. Ali se revelou o que dele se desconfiava. Vieram a tona as mais diversas hipóteses que se lhe faziam sem seu conhecimento. O espectro que se revelou assustou a todos os que se envolveram com aquela situação. Não tinha dor muito menos expressão. Só tinha transmissão de forças e exegese as mais desconhecidas pelo povo do local. O que se revelou foi fortuito, inesperado e encantado. Não era real aos olhos dos mortais. Não era de conhecimento público. Era evaporante, inexplicável. Açoitador e embrulhado. Tudo o que ali se viu não era de sua aquiescência. Era febril, emocional, pusilânime, infernal. Só um homem poderia saber o que fazer naquela situação. E Ele o fez. Acercou-se de todos, pediu licença, ajoelhou-se e pediu perdão de sua presença e fez suas preces. Aos poucos explicou a todos o que estava ali acontecendo, suas virtudes, suas emoções e gratificações, que foram expostas por aquele ser envolvido entre todos para a Ele representar. Definitivamente os presentes foram sentindo a verdade nos fatos ali revelados e se ajoelharam e agradeceram a presença Dele e por estarem presentes àquele evento, àquela hora e àquele local. E juntos, ajoelhados, expiaram suas culpas e medos, revelaram suas injúrias e pediram perdão. Rezaram e receberam o óbelo do Senhor, e a partir disso revelou-se muita Paz, muito Amor e muita Harmonia entre todos os presentes. E assim agradeceram aos céus e ao Senhor. Graças a Deus!

16/novembro/09

Lar Espírita Maria de Nazareth – Araquari – SC

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SEM TÍTULO 10

Desalugou sua própria casa e apossou-se em casa de outrem. Ali se revelou o que dele se desconfiava. Vieram a tona as mais diversas hipóteses que se lhe faziam sem seu conhecimento. O espectro que se revelou assustou a todos os que se envolveram com aquela situação. Não tinha dor muito menos expressão. Só tinha transmissão de forças e exegese as mais desconhecidas pelo povo do local. O que se revelou foi fortuito, inesperado e encantado. Não era real aos olhos dos mortais. Não era de conhecimento público. Era evaporante, inexplicável. Açoitador e embrulhado. Tudo o que ali se viu não era de sua aquiescência. Era febril, emocional, pusilânime, infernal. Só um homem poderia saber o que fazer naquela situação. E Ele o fez. Acercou-se de todos, pediu licença, ajoelhou-se e pediu perdão de sua presença e fez suas preces. Aos poucos explicou a todos o que estava ali acontecendo, suas virtudes, suas emoções e gratificações, que foram expostas por aquele ser envolvido entre todos para a Ele representar. Definitivamente os presentes foram sentindo a verdade nos fatos ali revelados e se ajoelharam e agradeceram a presença Dele e por estarem presentes àquele evento, àquela hora e àquele local. E juntos, ajoelhados, expiaram suas culpas e medos, revelaram suas injúrias e pediram perdão. Rezaram e receberam o óbolo do Senhor, e a partir disso revelou-se muita Paz, muito Amor e muita Harmonia entre todos os presentes. E assim agradeceram aos céus e ao Senhor. Graças a Deus!

16/Novembro/09

Lar Espírita Maria de Nazareth – Araquari – SC

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SEM TÍTULO 11

Pai, aqui estou novamente e trouxe minhas mãos que que a vós entrego para que façais delas o que for de vossa vontade. Que flua, Senhor, de minhas mãos as mensagens que eu merecer transmitir. Sou vosso servo, vosso servidor e lhe entregominhas mãos e meu coração à Vossa misericórdia e grandeza. Que haja em mim a sabedoria para distinguir o que me é passado do que é de minha autoria. Saber distinguir entre o sagrado e o meu próprio trabalho; de tal forma que eu possa honrar vossas instruções e receber vossa transmissão com afeto e sabedoria, com humildade e doação, como caridade e aceitação de minha missão designada por Vós.

Que assim seja!

18/janeiro/10

Lar Espírita Maria de Nazareth – Araquari – SC

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SEM TÍTULO 12

Salve, Senhor, a minha prece. Empregue, Senhor, meu talento e minha fé em Vós e na Espiritualidade para a tarefa de caridade aos homens de boa vontade e aos necessitados, inconscientes de sua tortura, na terra entre nós, àqueles que são vítimas de Vossas forças e de suas ignomínias próprias, resultado de seu merecimento ao longo de suas existências e por força de seu comportamento em todas encarnações. Que o serv iço de auxílio a nossos irmãos necessitados seja regido pelos nossos Mentores Espirituais que se reunem em Vossa homenagem e sob Vossa tutela aqui nessa Casa do Senhor. Trazei-nos, Senhor, Vossas instruções para nosso seguimento e aperfeiçoamento. Como bons Cristãos vamos nos instruir e Vos obedecer para engrandecimento de nossa Doutrina e dos nossos conhecimentos da profecia Cristã. Agradecemos por tudo que possamos aprender.

Deus nos abençoe a nós e ao nosso trabalho.

18/janeiro/10

Lar Espírita Maria de Nazareth – Araquari – SC

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Jairo,

Sempre foi um imenso prazer estar em sua casa e participar da mesa de sua ceia com seus familiares e amigos e contar com sua especial atenção a todos que ali compareciam. Estar com sua experiência e estórias empre foi um encantamento. Era uma alegria. A gente saia de sua casa sem a sensação de peso nas costas que nós tínhamos quando lá chegávamos. Sua alegria e otimismo curavam nossas dores, nossas tristezas e tiravam nosso peso, porque você sempre era compreenção, amizade e otimismo. Entre uma bebida e outra ouvíamos sua estórias, estórias de quem havia vivido muitas aventuras, passagens tristes e engraçadas que você contava com sua maneira especial de se expressar e que nos deixava como que pregado à tela, como se assitíssemos a um filme. Ora comédia, ora drama ou supense ou magia você era sempre o diretor e o protagonista do dia. Nos enchia de orgulho ouvir e assistir a suas obras primas. Por tudo isso você será bem recebido hoje. Nossos queridos amigos da Espiritualidade também sempre estiveram presentes àqueles encontros, de tão bons que eles eram para aprender um pouco, assist-lo um pouco e ganhar a vitalidade que você irradiava. Agora chegou sua vez de receber atenção, chamado que foi pelo Pai Maior para ocupar seu lugar reservado no Lar dos Homens de Bem.

Seja bem-vindo, caro amigo, nos visite quando quiser, estamos ávidos por suas estórias, suas aventuras, sua companhia e sua benção. Que o calor de minha fronte irradie a força deste pensamento que eu tenho em você. Graças a Deus!

01/fevereiro/10 – Um dia após sua partida

Lar Espírita Maria de Nazareth – Araquari – SC

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